Quando falamos em alta perfomance corporativa, será que HyperAutomation é o nome do jogo em 2022?

Segundo a Gartner, HyperAutomation está nos TopTrends pra 2022 (https://www.gartner.com/en/information-technology/glossary/hyperautomation).

Grandes corporações ainda sofrem bastante com geração, tratamento e análise de dados, mas o data-driven model já está com sua importância consolidada. Para startups isso é condição sine qua non.

Ser data-driven inclui também ter processos mais refinados e detalhados, caso contrário muitas "fotografias" são perdidas, ficando díficil remontar a história e entender o seu negócio.

Por consequência, quanto mais processos, mais trabalho, mais recurso humano e menos eficiência, exceto se existir uma excelente automação. Esse é o ponto que justifica o HyperAutomation para 2022.

É bem provável que a rápida digitalização decorrente da Pandemia transformou as corporações num grande emaranhado de micro-processos, desconexos, trabalhosos, com aumento significativo de custos por conta do capital humano necessário para gerenciar. Chegou a hora de fazer tudo isso performar e justificar o investimento.

Podemos separar em alguns grupos as tecnologias/modelos levantados pela Gartner para apoiar a HyperAutomation:

 

• RPA, Low-Code/No-Code: Soluções que visam suprir a baixa disponibilidade de programadores e urgência de transformação (Low/No-Code) ou a automação de processos (RPA) em sistemas que não permitem customização;

 

• BPMS, iBPMS: Desenvolvimento ou aquisição de sistemas para gerenciamento de processos, podendo ser grandes suites ou desenvolvimento de sistemas departamentais, desde que sejam desenvolvidos e pensados para funcionar integrados;

 

• IA e Machine Learning: Utilização de Inteligência Artificial e algorítimos de Machine Learning para apoio na tomada de decisões. A tomada de decisão autônoma talvez esteja um pouco longe de acontecer massivamente, precisando de amadurecimento para trazer confiabilidade e automação de decisões. O custo de manter um time com essa expertise (Cientistas de Dados, Matemáticos, Estatísticos) ainda é muito alto;

 

• Event-driven software architecture: Trata-se de uma arquitetura que favorece a criação de sistemas que apoiam os processos gerenciais, notificando os eventos mapeados e permitindo criação de fluxos decisórios dependendo do tipo de evento notificado;

 

• Packaged software: São as tradicionais suites com diversas soluções que se complementam, mas não necessariamente ajudam na automação;

 

• IPaaS: Criação de plataformas especializadas em integração e focadas em propiciar mais facilidade e agilidade, sem necessidade de desenvolvimento de customizações pesadas.

 

Há também outras tecnologias complementares que podem auxiliar, como IoT e Mobilidade, que têm muita utilidade quando falamos de processos de chão-de-fábrica.

A Bitzar tem incentivado a automação de processos, desenvolvendo sistemas BPMS já pensados para apoiar a tomada de decisão, através de dashboards com indicadores, incluindo aplicação de algorítimos de machine learning. Além disso, quando falamos de integração as possibilidades são muitas, principalmente pela experiência que temos em Cloud Computing e Engenharia de Dados.